A musicalidade está presente em tudo o que fazemos e provoca reações orgânicas internas e externas. É inerente ao ser humano essa condição, enquanto ser musical que é.
Nosso mundo é formado por sons. Qualquer coisa que se mova e vibre mais de dezesseis vezes por segundo produz som audível. Essa variedade desenha uma paisagem sonora que, conforme Fábio Cintra, é um todo que articula som e silêncio, em uma duração variável. Um livro caindo não chão tem musicalidade se nos conscientizarmos que a ação de largá-lo no chão traz em si a questão do tempo-rítmo., velocidade-intensidade, sonoridade produzia por cair no chão e é provocador de algum estado que influencia diretamente no trabalho do ator.
No teatro não é diferente, podendo a musicalidade interferir tanto na elaboração de partituras, quando na composição das personagens, da cena e do espetáculo. Existem várias possibilidades para que isso ocorra, nesta pesquisa elegemos três vertentes: a) a questão do tempo ritmo e da musicalidade do movimento; b) a questão de sua influência na composição de partituras, personagens, cenas ou espetáculo (música como anteparo); c) a questão da musicalidade gerada pelo ator a partir de improvisações e jogos ou de seu repertório conscientemente construído.
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